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Segundo a OMS, a cada 40 segundos uma pessoa tira sua própria vida por não encontrar uma alternativa para aliviar uma angústia emocional profunda

A sociedade precisa falar sobre suicídio e saúde mental. Apesar de ainda ser encarado como tabu, infelizmente, o suicídio se tornou um problema crônico de saúde pública.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a cada 40 segundos uma pessoa tira sua própria vida. E, conforme especialistas, tal ato é cometido não por um desejo de morte, mas como alternativa para aliviar uma profunda angústia emocional. Por isso, a campanha Setembro Amarelo, realizada neste mês, busca colocar a saúde mental e o suicídio na pauta do debate social.

Médica psiquiatra e neurocientista, Dra. Mariana Pedrini Uebel comenta que um comportamento suicida pode estar presente em pessoas com transtornos de personalidade ou dependência de álcool e drogas, não estando necessariamente relacionado apenas a pessoas que sofrem de depressão. “Quando há algum tipo de comportamento suicida, como automutilação ou pensamentos suicidas, é importante sabermos que aquela pessoa está em sofrimento e ela quer acabar com esse sofrimento, não com a sua própria vida.”

Para a Dra. Mariana – que é autora do livro “O Cérebro na Infância: um guia para pais e educadores empenhados em formar crianças felizes e realizadas” (Editora Contexto) –, a cultura que predomina na sociedade atual, hiper conectada e altamente competitiva, colabora para que as pessoas desenvolvam algum tipo de problema ou transtorno emocional. “Além da competitividade, há a comparação com alguns ideais que são propagados pelas mídias sociais por meio de perfis que, muitas vezes, não refletem como é de verdade a vida das pessoas que os mantém. Na verdade, são personagens que divulgam uma vida perfeita, sem nenhum tipo de problema.”

A psiquiatra e neurocientista ressalta que a sociedade de hoje não está aberta para falar de sofrimento, de transtorno mental, pois isso revela as vulnerabilidades que cada um carrega consigo. No entanto, quando uma pessoa consegue expor suas vulnerabilidades ela se sente mais compreendida e consegue criar relacionamentos mais profundos. “Vivemos numa sociedade que não aceita o erro e o fracasso, que são facetas do humano. A frustração gerada por isso nos torna, muitas vezes, mais isolados e mais infelizes, sentindo um vazio existencial que pode se tornar a causa do abuso de álcool e drogas e de pensamentos suicidas”, destaca.

A Dra. Mariana também explica que a depressão, assim como todos os transtornos mentais, é multifatorial. Há causas genéticas e, principalmente, ambientais que colaboram para o isolamento, a tristeza, a apatia, as alterações do apetite e do sono e as ideias de morte. “Para quem identifica esses sintomas em pessoas próximas, meu conselho é ouvir sem julgamento e oferecer ajuda, incentivando a pessoa que sofre de depressão a buscar tratamento com um profissional da saúde mental.”

 

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